A internet, em conjunto com as redes sociais, redefiniu os conceitos de liberdade de expressão e conectividade dando espaço e voz a todos os que querem ser ouvidos. A partir disso, a internet se apresenta como uma poderosa ferramenta de protesto capaz não só de reunir multidões com pensamentos em comum, mas também ameaçar governos ao redor do mundo. É fácil perceber que a popularização da internet deu muito mais que entretenimento para a maioria da população, ela deu o poder de se conectarem um com os outros de maneira instantânea possibilitando assim conectar pessoas com pensamentos comuns para que juntos possam lutar pelo que acreditam. Exemplos desses acontecimentos se tornam cada vez mais comuns e notórios a sociedade. Por exemplo os protestos no Brasil no ano de 2013, que foram organizados majoritariamente pela internet e levaram milhões as ruas de todos os estados do país para protestarem contra a insatisfação política do momento. Além disso, mais do que juntar multidões, a internet, quando utilizada como ferramenta de protesto, pode, literalmente, derrubar governos. Essa forma de atuação foi vista pela primeira vez no ano de 2010 quando teve papel extremamente importante na “primavera árabe” onde diversos ditadores foram depostos de ditaduras que duravam anos em países do norte da África e Oriente Médio. Para evitar situações como essas que diversos países controlam com punho de ferro o que pode ser visto na internet em seus países. Por exemplo a China, que impede a entrada de diversas redes sociais em seu país ou a Turquia onde a internet é vista como “ameaça a sociedade”. Percebe-se, portanto, que a internet mudou a forma de se expressar e se conectar com as pessoas. Tornando esses processos mais democrático e rápido rompendo as barreiras de distância, língua e classes sociais, logo sendo a ferramenta de protesto mais poderosa e influente da atualidade.