Ciberativismo é uma ferramenta online para a reivindicação de direitos, organização de protestos e mobilizações. Mas será mesmo que essa forma de ativismo online é eficaz? É indubitável que a influência das mídias sociais no ativismo político, ocasionou um dos exemplos mais notórios da eficiência do ciberativismo, que foi a eclosão a Primavera Árabe em 2011, que derrubou governos ditatoriais. Outro exemplo de ativismo online mundialmente conhecido foram os protestos no Brasil em 2013, que inicialmente surgiu para contestar os aumentos nas tarifas de transportes públicos. Entretanto, a comodidade que a internet proporciona pode levar a um falso ativismo. Ficar sentado no sofá apenas curtindo, comentando e fazendo grandes textos para conseguir mais curtidas, não é ativismo. Para a organização de mobilizações e a reivindicação de direitos, são necessárias ações concretas e presenciais. Nessa perspectiva, para a eficácia do ativismo online, faz – se necessária palestras em escolas públicas e particulares, juntamente com o incentivo do Ministério da Educação, a fim de orientar os jovens para o uso e forma saudável e ética. Ademais, por meio de propagandas e programas com quadros voltados ao ciberativismo, a mídia tende a deixar o tema sempre em evidência.