Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 15/10/2018

Em meados do século passado, Stefan Sweig, um escritor austríaco, fascinado com o potencial do Brasil, escreveu o livro: "Brasil, país do futuro". Todavia, quando observa-se a deficiência na educação brasileira, nota-se que a predição não saiu do papel. Diante dessa perspectiva, convém avaliar os fatores que favorecem esse quadro. É incontestável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato é claramente refletido na escolaridade da população. Segundo o Censo da Educação, ainda há 3 milhões de crianças sem acesso a escola. Nesse sentido, verifica-se que essas condições é reflexo dos escassos investimentos governamentais em criar novos estabelecimentos de ensino em regiões desprovidas. Contudo, não assegurando a formação básica essencial para os cidadãos. Não obstante, por efeito dessas circunstâncias, destaca-se a desmotivação dos professores como impulsionador desse cenário. Conforme Michel de Montaigne, a mais honrosas das ocupações é servir o público e ser útil as pessoas. De maneira análoga, percebe-se que esse ideal é constatado apenas na teoria se tratando deste assunto, visto que, a baixa remuneração salárial dos educadores e as turmas com excesso de alunos, que esses muitas vezes desinteressados causam desarmonia em classe, estimulando por consequência a falta de motivação dos docentes em transmitir conhecimento. Conquanto, é fundamental que atuem de modo que mudanças nesse ambiente sejam notórias. Infere-se, portanto, que ainda há entraves no meio educacional que requer avanços. Consoante ao pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas o mundo. Logo, é necessário que o governo aumente os investimentos mediante a um sistema rigoroso de fiscalização para que não ocorra desvio de verba, dessa maneira, criando mais instituições. Outrossim, é imprescindível que o MEC (Ministério da Educação) desenvolva um novo e mais moderno método de ensino, com o propósito de integrar professores e estudantes para uma aula mais harmônica, didática e eficiente, a fim de que a sociedade se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.