No final dos anos 80, houve um aumento de esforços para ampliar o número de matrículas no ensino básico, com o combate ao analfabetismo como metas de política governamental. Mas, a manutenção na qualidade de educação não acompanhou o aumento de matrículas. Assim como no final dos anos 80 até atualmente persistem a falta de investimentos suficientes na educação, para suprir suas necessidades. Diante disso, há diversas escolas em situações precárias e crianças e adolescentes em casa sem receber um ensino de qualidade. A princípio é importante denotar a falta de investimentos públicos e o descaso por meio do Estado nas infraestruturas escolares. De acordo com Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadão de papel”, ele cita que as leis estão presentes apenas na teoria, e não na pratica. De maneira análoga, é presente na contemporaneidade uma divergência entre as leis e o seu comprimento pelo Governo já que de acordo com um estudo da UNB (Universidade de Brasília), apenas 1% das instituições brasileiras têm uma infraestrutura ideal e 44% das instituições convivem em espaços desorganizados, insalubres e precários. Em consequência disso, vemos jovens e crianças desistirem da escola, pelos quais em parte acabam entrando no mundo da violência, do tráfico e uso de drogas. Outrossim, e necessário ressaltar que juntamente com o fator das infraestruturas há o despreparo para atender o publico deficiente. Segundo Pico Della Mirandola, “As particularidades de cada indivíduo devem ser respeitadas, desenvolvendo sua integração social”. No entanto, há um rompimento do ideal proposto pelo contratualista, pois e explícito na hodiernidade muitas escolas não possuirem estruturas e professores qualificados para essas minorias. Resultante disso é a restrição da sociedade. Dado o exposto, é evidente a urgência de medidas pelo país. Desse modo, é necessário que o Governo Federal junto com o MEC (Ministério da educação) valorizem mais a educação publica brasileira, por meios de incentivos fiscais e disponibilização de verbas, com finalidade de melhorar a qualidade das escolas como infraestrutura e materiais básicos. Cabe a ONGs em parcerias com as faculdade de pedagogia promover treinamentos que capacitem e especializem os novos futuros professores em relação aos deficientes, com o objetivo de disponibilizar novos docentes e consequentemente gerando novos empregos e interesses pela pedagogia. Dessa maneira, haverá uma melhor educação pública no Brasil.