Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 17/08/2018

A lei de diretrizes da Constituição Federal, garante o pleno desenvolvimento do aluno no preparo para o exercício da cidadania, bem como igualdade e qualidade no padrão de ensino. Entretanto, tal teoria não condiz desejavelmente com a prática, uma vez que o saldo negativo da educação básica brasileira segue em exponencial. Diante disso, deve-se analisar o ensino deficitário nas escolas, a falta de capacitação e valorização dos educadores. É importante destacar, primeiramente, que o ensino deficiente nas escolas brasileiras não se configuram capazes de garantir aspectos básicos e primordiais de aprendizagem. Isso ocorre porque muitos alunos não são incentivados a prática da leitura, apenas decodificam. Assim, é comum, por exemplo, que muitos cheguem ao ensino médio sem conseguir resolver um simples problema matemático, tampouco redigir uma redação. De acordo, com uma pesquisa realizada pelo (IBGE), cerca de 20% dos alunos que concluem o ensino fundamental sofrem com o analfabetismo funcional. Dessa forma, tal precariedade e descrédito corroboram uma educação estagnada, infrutífera e desigual. Como desdobramento dessa temática, outro fator relevante, destaca-se a falta de capacitação e valorização de professores. Tal situação sucede pela ausência de plano de carreira que garanta o aperfeiçoamento e qualificação profissional, além de baixos salários e alto percentual de contratações temporárias. Ainda sob esse viés, Durkheim disserta, na teoria da divisão do trabalho em que uma maior especialização e qualificação dos indivíduos se traduz numa via de realização pessoal, contribuindo assim, para a produtividade e coesão social. Em consequência da parcimônia estatal, há um aumento da evasão de professores e jovens que procuram cada vez menos essa área. Evidencia-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para a melhoria do ensino deficitário e valorização dos professores. Para tanto, o Ministério da Educação deve elaborar projetos que utilizem a tecnologia no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes, podendo ampliar o número de computadores e tablets, a fim de elevar o rendimento e engajamento dos estudantes permitindo assim, novas metodologias de ensino possam ser aplicadas. Ademais, cabe ao Estado em parceria com Municípios ofertar cursos de qualificação profissional para educadores, assim como, reajustar salários garantindo então os princípios regidos pela lei de diretrizes. Só assim, a escola será, finalmente, o principal agente socializador e premissa da cidadania.