Em meio aos conflitos históricos, surgiu a Escola Prussiana. O fato se deu após o minúsculo exército de Napoleão derrotar a Prússia, que no momento, possuía inúmeros soldados. Depois da derrota o rei prussiano viu a necessidade de mudanças, que segundo ele, seria através de um ensino formal e rígido que começaria aos sete anos. Soldados bateriam nas portas das casas em busca de crianças nessa idade, e se os pais se recusassem, seriam presos. Diante disso, vê-se a origem da apatia das crianças em relação à escola. Segundo o escritor brasileiro, Augusto Cury, aquilo que consiste apenas em regras está apto para lidar com máquinas e não com homens. Pode-se estabelecer uma relação com o ensino brasileiro, escolas cheias de grades e funcionários rígidos prontos para corrigir os alunos. Através disso, a escola promove a produção de cidadãos em série, como máquinas de uma fábrica. Máquinas essas que não mais conseguem refletir racionalmente sobre seus atos porque a escola já fez isso por eles. Máquinas essas que apenas repetem o que lhes foi imposto como correto. Outrossim, a escola atualmente é um ambiente que não permite a reflexão crítica. Já que vê seus alunos como sacos vazios receptores, formando uma pirâmide hierárquica de conhecimento, onde os alunos seriam a camada mais inferior, como dizia o educador Paulo Freire. O ambiente escolar ainda consiste em um lugar repressor de novas ideias e que ignora todo e qualquer conhecimento informal. Que desqualifica o aluno como um Ser dotado de experiências e o mantém calado. Viu-se que a escola brasileira possui problemáticas que reverberam no âmbito social. Diante disso, é necessário que aja uma alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de modo a introduzir nas escolas, atividades que fujam do ambiente branco das salas de aula e que busquem debates entre alunos sobre os assuntos abordados no ano letivo.