Sabe-se que dentre os direitos sociais previstos na Constituição Federal está o de acesso à educação. E pode-se afirmar que ela está relacionada com o atual cenário brasileiro e com as possíveis transformações sociais. Visto que, ela se relaciona o primeiro sendo desvalorizada e com a segunda sendo usada como meio. O Japão usou o maior montante de seus recursos na educação, atitude que o colocou entre os países mais desenvolvidos. Já o Brasil, não investe mais de 10% de seu PIB (produto Interno Bruto) na educação evidenciando assim, o seu descaso para com ela. A saber, faltam escolas e materiais de qualidade, incentivos às pesquisas e em qualificação dos docentes assim como sua boa remuneração salarial. Fica evidente que há falhas nas políticas públicas do país, pois direitos são instituídos, mas, em sua maioria, não efetivados como acesso à educação. Ademais, o Brasil não passa por grandes transformações sociais porque, além do não investimento, possui uma educação reprodutora. Essa, faz a função de mera transmissora de conhecimentos que é criticada na música ‘Another brick um the wall’ (Outro tijolo no muro) da banda Pink Floyd pois, visa apenas mais um na sociedade, mais um tijolo no muro e não a formação de um cidadão crítico, consciente e transformador da realidade que está inserido. De certo, se forem possíveis transformações positivas, elas se iniciarão pela educação crítica, ideia defendida pelo pedagogo Paulo Freire que bem salienta ao mencionar a educação como elo fundamental na transformação social. Torna-se evidente, portanto, adoção de medidas que efetivem o desenvolvimento educacional e consequentemente do Brasil. Logo, é necessário que o Governo Federal faça planejamentos e disponibilize mais verbas à educação para a construção de escolas, aquisição de materiais, avanço nas pesquisas e salários dos professores. Somado a isso, o Ministério da Educação deve adotar a educação transformadora, sendo viabilizada por planejamentos e qualificação dos discentes alcançando assim uma justiça social.