Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 22/09/2017

A educação nem sempre pôde ser almejada por todos, principalmente nas primeiras civilizações, nas quais faziam dela privilégios de poucos. No entanto, após séculos, essa concepção sofreu alterações e, no Brasil, teve maior impacto em meados do século XX e início do XXI, com a implementação de mecanismos que ajudaram na redução da taxa de analfabetos. Contudo, o País ainda se encontra distante dos maiores níveis de educação do mundo e um dos motivos para isso não está na quantidade, mas sim na qualidade do ensino. É indubitável que o papel da educação deva ser tratado com certos cuidados, ainda mais por estar insculpida no artigo 205 da Carta Magna brasileira, sendo um direito de todos, dever do Estado e da família. Isso decorre da perspectiva que se tem a respeito do processo, tendo em vista seus diversos objetivos, seja atingir o plano individual – desenvolvendo a capacidade intelectual da pessoa -, social – fazendo-a exercer de forma melhor a sua cidadania -, ou mesmo profissional – ajudando na qualificação para o trabalho -. Paulo Freire já dizia que a educação não transforma o mundo, ela muda as pessoas e são estas que vão mudar o mundo. Sendo assim, investir no processo educacional é, sem dúvidas, o primeiro passo para uma sociedade que pretende ser desenvolvida. Diante desse contexto, o governo brasileiro percebeu a importância de potencializar os investimentos nessa área, a fim de torná-la acessível a todos e democratizá-la. Para isso inseriu programas públicos como o Exame Nacional do Ensino Médio e o Programa Universidade para Todos, responsáveis por abrir caminhos para que indivíduos carentes tenham o mesmo acesso que os demais. Além disso, o Estado passou a exigir mais de seus cidadãos, como a obrigatoriedade das crianças nas escolas para garantir, pelo menos, seu ensino de base. Tais transformações trouxeram resultados positivos, já que, de acordo o IBGE, o País reduziu em mais de 40% o número de analfabetos com mais de 15 anos, no período de 1950 a 2015. Entretanto, apesar de ser gratuito, são constantes as reclamações acerca do ensino público, tanto pela falta de infraestrutura, quanto pelo método de ensino que muitas vezes é incapaz de preparar o aluno para entrar nas universidades. Em virtude do que foi mencionado, traz-se a lume a necessidade de ampliar os programas já criados, visto que têm levado o País a se tornar mais flexível e democrático. Ademais, para melhorar a qualidade do ensino de base, principal afetado, é preciso que o poder público faça a federalização da educação, isso irá proporcionar uma melhor estrutura e a inserção de profissionais mais qualificados. Outrossim, os pais devem incentivar os Colégios a adotarem novos métodos de ensino, como o “Fliped Clasrron” que concilia o aprendizado virtual com o presencial, melhorando, assim, a qualidade do ensino.