A educação, segundo a Constituição brasileira de 1988, é um direito de todos e dever do Estado. A escola, segunda forma de socialização das crianças, é de suma importância na formação de cidadãos críticos e agentes de mudanças na sociedade. O documentário, “Pro dia nascer feliz”, retrata o ensino brasileiro em suas discrepâncias. De um lado, alunos da periferia em escolas sem infraestrutura, merenda, transporte escolar, professoras desvalorizadas, com baixos salários e sem recursos didáticos, não conseguem promover um ensino de qualidade, fato que perpetua o perverso círculo: pobreza – baixa escolaridade – baixa renda – pobreza. Em contrapartida, alunos da rede particular possuem professoras qualificadas, respeitadas e com altos salários, fazendo com que seus alunos ingressem nas melhores universidades do país. Outro empecilho é o ensino mecanizado e alienante, o qual não permite que o aluno se torne um indivíduo pensador e crítico. Para tanto, deve ser incentivado o debate nas salas de aula, inserção da tecnologia, e a realização de atividades extracurriculares de esportes, dança, música, ocasionando, assim, o ensino mais prazeroso, lúdico, e despertando o interesse pelo aprendizado. Mas, enquanto essas mudanças não são feitas, alunos da rede pública que não possuem um ensino de qualidade e querem disputar uma vaga no ensino superior, possuem como grande aliada a internet. Essa, promoveu a democratização do ensino, permitindo o acesso a materiais didáticos e vídeo aulas de professores de forma gratuita. Para isso, o governo deve fornecer computadores e acesso à internet nas bibliotecas das escolas. Assim, para que o ensino brasileiro melhore, os recursos destinados à educação devem ser melhor distribuídos para que as escolas da rede pública tenham uma infraestrutura adequada e os professores sejam melhores remunerados, além da criação de projetos para a modernização do ensino, com a inserção de tecnologia, tornando as escolas mais atraentes e democrática.