Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 08/08/2017

Na Grécia Antiga, a educação já foi tida como um privilégio, pois estava estritamente relacionada à condição econômica do cidadão, entretanto, com o advento do tempo, houve a necessidade de a sociedade ser orientada pela razão, fazendo com que a educação fosse democratizada aos poucos. Hodiernamente, embora a educação seja um direito assegurado por lei a todos os cidadãos brasileiros, no que tange à sua qualidade, a educação é, ainda, de péssima qualidade. Em primeiro plano, deve-se salientar que o Brasil ficou em 68° lugar no ranking de educação feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o que mostra com nitidez o quão falho é o sistema educacional brasileiro contemporâneo. No ranking, 76 países foram avaliados, sendo que os primeiros lugares foram conquistados por países asiáticos, como Cingapura, Hong Kong e Japão; vale ressaltar que a Cingapura, entre os anos de 1960 e 1970, tinha um dos índices mais elevados de analfabetismo no país, e hoje, lidera o ranking da educação. O Brasil, embora tenha conquistado o direito de educação, ainda peca na qualidade de ensino oferecido, refletindo no progresso do país, pois o Índice de desenvolvimento econômico (IDH) é calculado, também, com o grau de educação do país. Contudo, o mais prejudicado com o sistema educacional brasileiro é o jovem da periferia, pois o mesmo, por não ter condições financeiras de arcar com um colégio de prestígio, opta pelas instituições públicas que, em sua grande maioria, são as que possuem os maiores déficits quando comparadas às instituições privadas de ensino. Somando a falta de utensílios fundamentais em sala de aula, como giz e um material descente, à má remuneração dos docentes e, com isso, a falta de professores, mostra o quão árduo é a vida de um estudante da rede pública que, mesmo tendo esse déficit durante a sua vida acadêmica, tem que concorrer às melhores vagas nas universidades federais com quem veio de um colégio renomado. Infelizmente, o jovem da rede pública é vítima de um sistema que enaltece quem teve as melhores oportunidades. Fica evidente, portanto, que o sistema educacional brasileiro é medieval, visto que embora seja um direito assegurado por lei, no que tangencia à sua qualidade, ainda é palco para grandes debates de âmbito nacional. Como já dizia Newton em sua primeira lei, que existe uma força que deve ser aplicada para que o objeto saia da inércia; hoje, o objeto simboliza a educação, e a força, o Ministério da Educação, para que haja progresso, principalmente, na educação pública do país. Com isso, o Ministério da educação deve promover a igualdade educacional para todos, colocando profissionais competentes nas escolas públicas, os incentivando com uma melhor remuneração e assegurando os utensílios fundamentais em sala de aula, desde uma infraestrutura de qualidade, até a um material que, de fato, motive o jovem. Como disse Immanuel Kant: “É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade.”.