Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 12/03/2017

Pactuados pelos países-membros da ONU, o qual o Brasil se inclui, os Objetivos do Milênio trazem uma série de compromissos com o intuito de melhorar o destino da humanidade, entre eles, garantir educação de qualidade para todos. Entretanto, a realidade do sistema de ensino brasileiro não condiz com seu propósito, pois, mesmo com metas, o acesso á educação para crianças e jovens, é escasso em uma escala que equivale ao total da população do Uruguai, e em relação à educação de qualidade, a proporção é ainda maior. Como comprovação desse problema, tem-se o baixo índice da aprendizagem. Embora tenha ocorrido um aumento da ingressão dos alunos nas redes estudantis, de 98% que iniciam, somente cerca da metade concluem. Além disso, dos alunos que finalizam o Ensino Médio, parte deles portam grandes dificuldades nos conteúdos, principalmente nas disciplinas de matemática, escrita e leitura. Como resultado, poucos são os matriculados no Ensino Superior. Concomitantemente, ainda que o número de inseridos nas faculdades seja baixo, nos últimos anos com a aderência de projetos estudantis, sobretudo, o Prouni e o Fies, houve alta na inserção. Todavia, isso não suprime a dificuldade transportada desde o ensino básico para a vida acadêmica. Outro fator que indica esse revés é a desqualificação do corpo docente. No entanto, a deterioração do ensino é um reflexo, principalmente do período da ditadura militar, que tentou restringir programas alfabetizadores, e qualificou acima de tudo, profissionais autoritários ao invés de capacitados. Sendo assim, já que os professores antes de tudo foram alunos, esses, não ficaram imunes à sucessiva desqualificação do ensino. Com isso, tem-se hoje, alta de profissionais não diplomados e a desvalorização da remuneração do professor, que implica diretamente no desestímulo de um trabalho eficiente. Portanto, medidas são necessárias para a mudança do cenário educantil brasileiro. Atrelado á ideia de Platão que crê o ensino como atributo do Estado e não das entidades privadas, o governo Federal, por meio do Ministério da Educação, deve atuar na ampliação das escolas públicas com qualidade, sobretudo com a valorização da profissão do professor que com um salário digno faz-se incentivado a sanar as dificuldades dos alunos por meio de aulas de reforços. Assim, o Brasil não só efetiva a Declaração Universal dos Direitos Humanos, elaboradora da educação como direito, mas também, faz jus ao lema: “Brasil, pátria educadora”