O Pisa, exame internacional organizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), avalia que o Brasil não consegue atingir o nível 2 de uma escala de 1 à 6 que mede a proeficiencia de jovens de 15 anos em 3 áreas do saber. Os dados são assustadores: quase metade dos estudantes não são capazes de ler e extrair informações relevantes de um texto. Isso se dá porque pouca verba é destinada à educação, é além disso há descaso político frente às metas nacionais. A participação do estado e da sociedade é capaz de reverter o quadro da educação brasileira. Um dos principais fatores da decadente educação brasileira é a carência de investimentos. A OCDE estima que o Brasil investe um terço do que os outros países estudados investem em educação. Ademais, pesquisas feitas pelo IBGE apontam que professores de escolas públicas com ensino supeior ganhariam o dobro se trabalhassem na rede particular. Tais fatos corroboram para a desmotivação de professores e alunos. Outrossim, os planos traçados para a educação pública ficam apenas no papel. O PNE (Plano Nacional de Educação) que vigorou até 2011 foi um fracasso. As metas incluiam aumentar o atendimento escolar à primeira infância e a universalização, entretanto não se foi definido claramente quem deveria cumprir as metas, em que prazo e em quais condições. Sem o comprometimento político é improvável que as PNE’s vigorem e que a educação avance. Para que o Brasil avance nos indicadores mundiais de educação é fundamental que haja o engajamento do Estado em fiscalizar e punir. Primeiramente, cabe a esse destinar pelo menos 10% do PIB à educação e propor leis que punam os políticos que não se comprometam a cumprir as metas estipuladas para a educação. Ademais, a sociedade deve fiscalizar os gastos públicos e denunciar irregularidades. Assim sendo, o Brasil pode fazer juz ao nome de pátria educadora.