Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 06/10/2016

É sabido que a questão educacional brasileira não é um problema atual. As péssimas notas do país nas mais diversas avaliações globais agem como comprovantes desse fato há décadas. Alunos desinteressados, falta de recursos, e carência de vagas são apenas alguns dos problemas reais. Mas o que fazer para contornar esses obstáculos de uma vez por todas? Primeiramente, é preciso olhar para as próprias bases de sustentação da educação brasileira. O desvio de verba e a má administração do capital destinado às instituições educadoras são seus principais inimigos. Conforme retratado no documentário "Acabou a Paz, Isso Aqui Vai Virar o Chile", é possível perceber as salas superlotadas, o desperdício de materiais, e o péssimo salário dos professores: aspectos que culminaram no fechamento de mais de 300 mil escolas apenas no estado de São Paulo. É importante ressaltar, também, que o próprio sistema didático, por si só, já desmotiva os estudantes. No Brasil, se estuda muito e se aprende pouco. A obrigação de assimilar com maestria um número excessivo de informações das mais diversas áreas afasta o aluno, que passa a enxergar as horas letivas como um fardo, uma dificuldade além de sua capacidade de superação. Na Coreia (país visto mundialmente como líder em educação), são lecionados quatro módulos de matemática por ano, ao passo que, no Brasil, esse número pode chegar à 24 módulos/ano. Assim, indicam-se como principais impasses da educação brasileira o mau gerenciamento dos recursos e o sistema didático ultrapassado. Por isso, é necessária uma melhor assistência do Governo Municipal, tendo em mente que este é responsável por cerca de 80% dos recursos destinados à educação. Seria interessante, além do previamente exposto, uma maior liberdade em relação à grade curricular, colocando apenas algumas matérias obrigadoras e permitindo que o estudante escolha as que mais lhe apetecem como complemento (tal qual o modelo americano). Dessa forma, o país poderá tomar a frente da situação e contribuir para a formação de melhores cidadãos, afinal, segundo Kant, "o ser humano é o que a educação faz bem".