É notório que a educação pública brasileira perdeu qualidade nas últimas décadas. Entre diversos motivos relevantes, pode-se destacar a falta de infraestrutura das escolas e os baixos salários pagos para os profissionais que lá trabalham. Com essa situação, é mister tomar medidas para que não se torne irreversível. Sabe-se que infraestrutura é o básico necessário para um colégio funcionar. Ter, decentemente, banheiros em boas condições, água nos bebedouros, ventiladores nas salas, entre outros requisitos, é fundamental para o bom funcionamento. Porém, o que acontece em muitas escolas públicas pelo Brasil é a falta de um ou mais fatores como esses. Com isso, alunos ficam sem aula, ou as tem em péssimas condições, prejudicando o aprendizado. Aliado a isso, a remuneração média dos profissionais da educação no país é baixa, se comparada ao pago no setor privado. É consenso que o salário do setor público, em geral, é competitivo com o privado. Porém, na educação, principalmente se tratando do pilar educador, que são os professores, ele é defasado. Dessa forma, a baixa qualidade no ensino se alinha com a falta de infraestrutura e formam um sistema de ensino ruim. Percebe-se, portanto, que a melhora na educação pública não pode esperar. Para evoluir, não basta só aumentar o investimento proporcionalmente ano a ano, necessita, principalmente, de um choque de gestão, com novos planos de remuneração e maior controle sobre as verbas destinadas ao setor. Assim, em longo prazo, a educação pode se tornar satisfatória.