A educação é um direito de todos os cidadãos brasileiros, mas a realidade dela não é uma das mais favoráveis para o avanço econômico e social do país. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), 25% dos estudantes apresentam dificuldades em conhecimentos básicos de matemática e interpretação de textos. Mediante isso, quais são as origens e do déficit educacional? De fato, o governo é responsável pelo desenvolvimento de programas como, por exemplo, o Apoio à Alimentação Escolar na Educação Básica. No entanto, a responsabilidade com a educação de crianças e jovens não deve ser apenas das instituições governamentais ou escola. O acompanhamento dos pais é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo e escolar dos filhos e ele não é realizado, muitas vezes, devido à carga horária de trabalho exaustiva da sociedade. Isto é, quando crianças e jovens não faltam demasiadamente ou param de ir à escola para trabalhar em empregos exploratórios para ajudar no sustento da família. Outro aspecto relevante é que o precário rendimento no ensino, principalmente entre os estudantes de baixa renda, dificulta a aprovação nas universidades e a inserção deles no mercado de trabalho. Muitos jovens estão desempregados ou aceitam empregos mal remunerados, sem assistência médica e direito ao décimo terceiro salário. Assim, a educação é vista como meio de perpetuar a desigualdade. Em suma, o sistema da educação brasileira apresenta problemas de impacto social. Para atenuar eles, a sociedade pode criar campanhas, por meio das redes sociais, com o intuito de incentivar o acompanhamento escolar dos filhos e incentivar o desenvolvimento do hábito da leitura. Ademais, o governo pode intensificar a fiscalização contra o trabalho infantil, responsável pela evasão escolar e criar propostas de nivelamento da educação para facilitar o ingresso ao mercado de trabalho. Com a cooperação de todos, o Brasil poderá ser chamado de pátria educadora.