A educação no Brasil tem sido deixada de lado para se contornar a tamanha crise que se instalou no país. Porém, essa tamanha falta de preocupação com algo tão sério quanto a vida escolar de milhões de brasileiros resulta em graves problemas futuros como analfabetismo funcional e a baixa qualificação de mão-de-obra no mercado de trabalho. A vida escolar essencial de uma criança passa por três fases: o jardim de infância, o ensino fundamental e o ensino médio. Nesse âmbito, qualquer desvio de aprendizado em quaisquer uma dessas fases acarreta em uma situação que pode vir a se tornar um problema de analfabetismo funcional, caracterizado assim pois a pessoa pode ler e escrever, mas não consegue interpretar o que lê. Logo, é necessário ter uma base sólida de ensino fazendo investimentos em educação de qualidade para todos. Ademais, a falta de estrutura no âmbito escolar também gera defasagens econômicas. Sem um bom ensino médio as chances de um aluno chegar ao ensino superior público são baixíssimas. Nesse sentido, haverá falta de mão-de-obra qualificada e, com isso, muitos brasileiros perdem a oportunidade de ascensão social proporcionada pelo tão valorizado e desejado diploma da faculdade. Em síntese, é necessário que hajam transformações no meio educacional que deem mais oportunidades à população. Para isso, é preciso que o Ministério da Educação faça reformas na grade curricular que sejam condizentes com a realidade dos alunos de escolas públicas para que assim todos tenham iguais chances e condições de competir pela mesma vaga nas universidades. Em consonância, a estrutura física das escolas públicas também devem ser reformadas pelo Governo Federal, adicionando recursos que chamem a atenção dos estudantes, como a tecnologia. Desse modo, será possível ter um crescimento econômico altíssimo para o Brasil e para a população através de melhoras no sistema educacional.