Atualmente no Brasil, muito se fala em tornar o país uma Pátria Educadora, possibilitando educação de qualidade para todos os alunos de escola pública, e gerando chances cada vez maiores aos brasileiros de ingressarem em uma universidade ou curso técnico através de programas do governo. Mas não é o que está acontecendo, visto que as escolas particulares produzem melhores desempenhos, causando desigualdades entre os alunos públicos e privados. Não obstante o esforço individual de cada um é necessário um ensino de qualidade. Muitos professores deixam as apostilas sem terminar, não explicam a matéria, faltam demais e permanecem ociosos durante a aula, fazendo com que o jovem realmente interessado seja obrigado a buscar outras maneiras de aprender o conteúdo. Desse modo, é aí que surgem os famosos Cursos Pré- Vestibulares, com mensalidades caras – mesmo com desconto - o que torna difícil para o estudante de baixa renda conseguir pagar. Além do fato de alguns vestibulandos trabalharem para ajudar na renda familiar, o que só complica mais ainda obter tempo para conciliar estudos e emprego. Portanto, fica evidente a difícil situação vivenciada pelos adolescentes brasileiros, que se tivessem uma educação de qualidade no Ensino Médio, obteriam as mesmas chances no mercado de trabalho ou na faculdade, que um aluno de instituição privada. Faz-se necessário que o Ministério da Educação desenvolva medidas socioeducativas como: capacitar os professores com enfoque na prática; criar mais escolas com tempo integral; combater a deficiência nas Ciências Exatas, principalmente em matemática; e se certificar que os alunos realmente aprendam, estimulando o senso crítico. Dessa maneira, o Brasil evoluíra em sua jornada rumo a Pátria Educadora.