O filósofo grego Sócrates acreditava que o conhecimento desenvolvia e auxiliava as pessoas, tornando-as dignas e cada vez melhores. De fato, na atual realidade moderna, a educação é a base para um futuro brilhante. No Brasil, a situação do ensino evoluiu desde então, mas ainda se encontra deveras defasada.  Em primeiro lugar, é de suma importância entender o real valor da educação. Não se trata somente do ensino propriamente dito, mas do pleno desenvolvimento da cidadania: o saber gera pessoas éticas e ligadas ao mundo que as cerca, sedentas por torná-lo melhor. Hegel acreditava que, em certo momento da história, quando todos atingissem o pleno desenvolvimento mental, a sociedade beiraria à perfeição.  Aqui no Brasil, contudo, ainda não se valoriza verdadeiramente a educação. Apesar de a maioria dos futuros cidadãos já estarem nas escolas, essas não possuem uma estrutura adequada a eles. Não há um pleno comprometimento do corpo docente, devido ao baixo remuneramento, tampouco estruturas físicas em perfeitas condições: as constantes greves de professores e reportagens sobre as precárias escolas do Norte e Nordeste demonstram isso.  Faz-se imprescindível, portanto, que tais condições sejam sanadas por meio de maiores emissões de verba à manutenção dos colégios e ao salário dos que lecionam. Além disso, é necessário um comprometimento da família na vida escolar dos filhos e a ação do Terceiro Setor, por meio de projetos às populações mais carentes que lhes garantam maiores acessos ao saber e à cultura.