Em meados de 2004 a 2014, o Brasil foi beneficiado economicamente pelas políticas bélicas dos Estados Unidos (Guerra do Iraque) e pelas políticas desenvolvimentistas intervencionistas da China que desencadearam, respectivamente, valorização do real frente ao dólar e aumento da demanda por commodities. Durante este período o Brasil tornou-se um lugar propício, destino de investidores e profissionais em busca de trabalho e investimento de variados países, desde Angola, Haiti, África do Sul e até mesmo Portugal. Apesar da onda de oportunidades o Governo Federal não fez bom uso desses profissionais qualificados e dos investidores. Os impostos recolhidos não foram massivamente investidos em infraestrutura, educação e principalmente na desburocratização das atividades empreendedoras. Boa parte dos recursos foram desviados, fora as mirabolantes políticas macroeconômicas intervencionistas (através do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que privilegiavam alguns setores/empresários que estavam fadados ao fracasso. Houve uma total institucionalização da corrupção nos setores mais importantes para o desenvolvimento de um país, a exemplo do maior caso de corrupção da História que foi descoberto no final de 2014 e início de 2015 – o caso de corrupção da Petrobras. O Brasil durante um pequeno período de tempo foi um destino razoável de moradia e condições de trabalho para a população de alguns países em desenvolvimento, atualmente não passa de mais um país “latino americano sem dinheiro no banco” (dívida interna de mais de um trilhão anexados ao dólar). O Brasil precisa dar maiores condições a investidores e principalmente a mão de obra estrangeira qualificada que tanto necessita, e para isso tem que modificar estruturalmente seu sistema tributário, realizando a unificação tributária e efetuando um cálculo progressivo de acordo com o grau de recursos do Contribuinte, beneficiando assim pequeno produtor/comerciante, propiciando um melhor ambiente empresarial para aqueles que iniciam o processo empresarial.