Desde a última década, o crescimento da economia brasileira tem despertado a atenção de população mundial. A partir disso, podem-se analisar os efeitos dessa notoriedade nacional em diversos segmentos, como a economia, turismo e as políticas de imigração. Porém, apesar da grande contribuição cultural e econômica que esse processo possa trazer ao país, há de se considerar os riscos inerentes a desordenação imigratória, que pode culminar em vários problemas sociais e assolar irreversivelmente àqueles que buscam aqui uma vida melhor. A diversidade cultural, as belezas naturais e a receptividade da população brasileira elevou o país a um dos destinos de viagem mais cobiçados mundialmente. Sobretudo, o crescimento e estabilização econômica têm sido um forte atrativo imigratório. Logo, se faz necessário considerar o fluxo desse movimento, muitas vezes oriundos de país subdesenvolvidos, cujo a população procura melhores condições de vida. Com isso, aumenta-se a preocupação do estado com as consequências que esse processo possa firmar, desde a intensificação dos problemas sociais já existentes no país, até a depuração da dignidade humana daqueles que ingressam no território brasileiro. Registram-se, principalmente em áreas de fronteiras, imigrantes submetidos a condições degradantes, como subempregos ou mesmo trabalho escravo, além de fortalecimento da desordenação da malha urbana. Portanto, é necessária uma imediata intervenção estatal sobre o movimento migratório, que possibilite o firmamento de políticas inclusivas, na área de educação, saúde, trabalho e outras questões sociais. Deve-se ainda intensificar a fiscalização que assegurem os direitos do trabalhador, além de buscar apoio na mídia através da conscientização sobre diversos direitos e deveres do cidadão. Só assim será possível construir uma sociedade mais justa, igualitária e pautada no desenvolvimento digno do ser humano, independente da nacionalidade.