O hábito de ler é fundamental na formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Todavia, percebe-se, atualmente, o distanciamento cada vez maior entre os jovens brasileiros e os livros. Tal fator se dá sobretudo pelo uso de tecnologias e a falta de estímulo por parte dos pais e da escola. O uso intenso de tecnologias tende a afastar o jovem do livro, uma vez que esta oferece muito mais atrativos como jogos, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. Ademais, em vez de atuar como facilitador do aprendizado, haja vista que possibilita o acesso à informação, este artifício prejudica a obtenção de conhecimento devido a sua má utilização, pois, segundo pesquisas. 59,2% dos estudantes utilizam o recurso "Ctrl c, Ctrl v", ou seja, apenas copiam a informação da internet. Os pais e os professores possuem a função de despertar o gosto pela leitura, ou seja, cabe a eles o papel de instigar, acordar a curiosidade da criança ou do adolescente. No entanto, sabe-se que grande parte dos pais não lê para seus filhos e as escolas, segundo Machado, estão repletas de pessoas que apesar de não ler, tentam ensinar. Além disso, as instituições de ensino, em sua maioria, adotam o método de "leitura obrigatória", colocando o livro como imposição. Diante dos fatos, nota-se que os pais e a escola devem mediar e orientar a utilização das tecnologias. Além disso, as escolas devem estimular pesquisas na internet sob supervisão do professor e banir de vez o sistema arcaico de leitura imposta, posto que a leitura deve ser oferecida como algo prazeroso às crianças e jovens.