Em qualquer parte do Brasil, a possibilidade de encontrar alguém que acompanhe fielmente as novelas noturnas é grande. São em média 10 horas semanais designadas à esta atividade. Isso enquanto a falta de leitura é justificada pela escassez de tempo, cansaço laboral e por ser "perda de tempo". A escolha de filmes e telenovelas em detrimento à leitura é uma questão cultural. Desde a infância é com a compra de livros infantis para as crianças, mas o hábito não se perpetua visto a falta de exemplo dos pais que não leem. Logo, não tem ampliar repertório para indicar livros certos e estimulante à leitura da criança. Por outro lado, na escola muitas são as indicações de livros e passam a ser obrigatórios. A necessidade de lê-los para avaliações internas ou externas, como o vestibular, cria a perspectiva de "custo-benefício" sobre obras. Grandes nomes da língua são lidos compulsória e tecnicamente sem que suas artes sejam contempladas. Consequentemente, após este período escolar-acadêmico a leitura é "abandonada". A leitura, portanto, deve ser incentivada como lazer. É intrínseco o amplo valor cultural de uma história lida o benefício realmente ocorre, mas está além de uma mera competição intelectual. Ela melhora o modo de agir frente à diferentes experiências da vida. É necessário, para a correção do olhar sobre o livro que se crie oficinas literárias nas comunidades e bairro do Brasil, que podem ocorrer em escolas, e apresente diversas obras, de maneira inteligente e dinâmica aos presentes; ocorra o aumento de bibliotecas e desburocratize o empréstimo, exigindo CPF e comprovantes de residência; aos estudantes, principalmente os de nível fundamental, deve ser apresentados livros com vocabulário tangível à eles e histórias com temáticas juvenis, além de criar horários na grade curricular para leitura literária.