O hábito da leitura na geração brasileira atual é precário. Estima-se que menos da metade da população do país investe seu tempo nos livros. Porém essa realidade tende a mudar nas populações futuras. Karl Marx afirmou que um dos problemas relacionados à presença das classes sociais na sociedade seria a falta de tempo que alienaria o homem devido ao excesso de trabalho. Tal realidade é visível no Brasil, onde a população adulta costuma empregar a maior parte dos seus dias ao âmbito profissional, esquecendo-se de cultivar hábitos saudáveis como o de ler livros. Em contrapartida, na faixa etária mais jovem do país a cultura de leitura nunca foi tão valorizada. É o que se nota com a grande aceitação de títulos "adolescentes",tais como a série "Harry Potter" e os Dramas do escritor John Green, que vendeu mais exemplares do seu livro "Cidades de Papel" no Brasil do que em seu próprio país. Além disso, existe uma grande mobilização de empresas e sites na internet em favor da criação desse hábito. Como se observa na página "Lelivros.com", onde versões digitais de livros são disponibilizadas gratuitamente para celulares e tablets, e ainda, com com campanhas como a do banco Itaú "leia para muma criança", que doa ,sem nenhum custo, exemplares de contos infantis. Ademais, nota-se que a familiaridade da geração atual com os livros pode ser desenvolvida sem atrapalhar o seu desenvolvimento profissional. Pois, em países emergente promissores como a China esse hábito já existe e é muito visível durante a execução de atividades que requerem tempo ocioso da população, tais como o deslocamento nos transportes públicos. Sendo assim, é perceptível que o hábito da leitura no Brasil tende a aumentar no futuro. E para que isso se torne realidade também na atual geração o governo deve incentivar a cultura por meio da distribuição de livros nos ônibus, metrôs e em estabelecimentos como bancos, que apresentam grandes filas. Fomentando, assim, uma sociedade mais crítica ,inteligente e apta a se desenvolver.