Com os avanços tecnológicos, as crianças e jovens da mais nova geração têm acesso à várias possibilidades de diversão e distração, como jogos eletrônicos e aparelhos com acesso a internet. Dessa forma, ler livros tornou-se algo distante para a maioria da população brasileira. Por isso, o desafio que devemos enfrentar é o de mostrar que a leitura pode ser algo prazeroso. Apesar de que a maioria das escolas e vestibulares cobra o conhecimento de obras clássicas da literatura, o índice de leitores no Brasil vem diminuindo nos últimos anos, segundo uma pesquisa da revista Veja. Essa baixa decorre da falta de incentivo que recebemos, pois a leitura passou a ser uma obrigação dentro das instituições de ensino, afastando os jovens de buscarem essa atividade de forma prazerosa. Outro aspecto importante é o fato de que a indústria do entretenimento é um concorrente em potencial, pois todos os dias somos bombardeados pela mídia com propagandas de filmes, jogos eletrônicos, video game e computadores, aplicativos para celulares, etc. Ou seja, enquanto somos induzidos a consumir tecnologia, não há um trabalho no mesmo nível para promover os livros e, assim, são deixados de lado. Portanto, as instituições de ensino devem oferecer aos estudantes um acervo de livros com temas variados, para que os aluns tenham a liberdade de escolher obras que lhes despertem o interesse e não passem a ler apenas por obrigação. Somado a isso, o governo deve determinar um horário para que os canais de televisão apresentem o tema em questão, divulgando o trabalho de escritores e mostrando como os livros podem exercitar a imaginação, trazendo divertimento e prazer aos leitores.