Quando se analisam as imagens das pinturas rupestres, no período neolítico, verificamos que desde muito cedo, o homem tenta propagar suas idéias por uma representação artística. E com isso,nossa transposição empírica foi evoluindo gradativamente, contribuindo para a escrita, intelecto e o compartilhamento das idéias. Contudo, dentro do cenário dos leitores brasileiros,parece que estamos regredindo na história. Dados da federação do comércio demonstram que mais de 70% da população brasileira não leu nenhum livro durante o ano de 2014, e as previsões são de queda, em detrimento a falta de interesse dos leitores,a carga horária de trabalha estabelecida para a população, ou até mesmo falta de políticas públicas para o incentivo. E mesmo assim, uma parte da população não acredita que esta escassez de leitura possa causar algum dano significativo,mas este efeito colateral pode trazer um grande abalo para o aprendizado moral e intelectual. Com a formação de uma sociedade deficiente em literatura, iremos obter indivíduos com uma capacidade intelectual reduzida, tendo uma provável redução de bons profissionais, visto que a leitura beneficia nosso repertório cultural e aprimora nossas atividades neurais; seja para melhorar as capacidades visuais,memoriais e analíticas. Campanhas como a dos "Cavaleiros da Cultura", de Minas Gerais, que entregam livros por colégios que não possuem acesso a distribuição, só denotam a importância crucial que um livro pode exercer sobre alguém.Portanto, as campanhas publicitárias e a participação de autores literários em eventos culturais devem ser tornar mais incisivas , principalmente em colégios, para desconstruir a idéia de que ler é algo enfadonho. E que nesta prática as palavras tem o poder de lapidar a constituição de um bom ser humano