Título da redação:

Incentivo à Leitura: Ato pela Ordem e Progresso do país

Proposta: Atual cenário da leitura no Brasil: realidade favorável ou falta incentivo?

Redação enviada em 18/10/2016

Segundo o educador estadunidense, Horace Mann, só é possível medir a qualidade do futuro de um país pela quantidade de leitores que ele possui. Entretanto, no Brasil, é notável a indiferença que a maioria dos brasileiros tem pela leitura, o que gera um questionamento acerca da qualidade das opiniões e senso crítico dos indivíduos que formarão e desenvolverão o Brasil. Contemporâneo do movimento de integração educacional, Paulo Freire afirmava ser a leitura a chave para a resolução de diversos problemas como o analfabetismo político, a falta de senso crítico e a democratização dos direitos civis. Sendo assim, é inaceitável que apenas 30% da população tenha o hábito de ler frequentemente e que, apesar dos avanços na alfabetização brasileira nos últimos 20 anos, ainda existam tão poucos leitores assíduos no país. Em consonância a isso, a falta de políticas públicas voltadas ao incentivo da leitura e a cultura brasileira de não se ensinar às crianças o hábito de ler, refletir e estimular a imaginação desde cedo, sustenta o quadro atual, provocando assim, um pessimismo na ideia de progresso educacional e no desenvolvimento da nação. Pode-se dizer, portanto, que a carência no hábito de ler produz prejuízos sociais inaceitáveis. Dessa forma, para mudar essa realidade, são necessárias políticas de incentivo pelo Ministério da Educação através das divulgações midiáticas. Além disso, junto a tais políticas, é importante que os pais conscientizem-se dá importância de se ler para os filhos e incentivar esse costume. Ademais, é essencial que a prática da leitura seja obrigatória na grade curricular do Ensino Fundamental e Médio. Assim será possível criar cidadãos formadores de opiniões e conscientes, em nome da Ordem e do Progresso estampados em nossa bandeira.