"Viver sem conhecer o passado é viver no escuro". Embora o protagonista da animação "Uma história de amor e fúria" se refira a história brasileira, esta frase também se relaciona à leitura no Brasil. Deixar de ler, além de reduzir o léxico, também reduz o modo de ver o mundo apenas à área das experiências individuais, tornando obscuro todo o conhecimento diversificado que a leitura pode mostrar. Embora a maioria das pessoas aprenda a ler na infância, o papel, tanto da escola, quanto dos pais no aprendizado da leitura, não está restrito aos sons das letras, sílabas e palavras, tornando a leitura algo obrigatório e monótono. Ambos devem ser agentes que estimulam a leitura, dando-lhe um sentido ao despertar a curiosidade da criança quando relacionam a leitura com a realidade. É através desse tipo de estímulo à leitura que, quanto mais o indivíduo ler no decorre da sua vida, mais ideias lhe serão expostas, e maiores serão suas reflexões sobre determinados assuntos, aumentando, assim, sua consciência crítica, ou seja, a leitura está ligada à formação de opinião do indivíduo, que após ler pode trazer essas ideias para a sociedade. Por isso, a maneira como a leitura é trabalhada nas escolas dever ser revista e melhorada, é preciso conceder maior espaço para os alunos serem protagonistas de debates sobre textos, o que acarreta em um esforço maior do aluno para se dedicar à leitura, assim como é necessário o estímulo dos pais desda a infância ao lerem histórias para os filhos. Com o incentivo dos pais já na infância e abertura de espaço das escolas aos alunos para exporem suas interpretações, a leitura pode ganhar novos adeptos no Brasil. Baseado na pluralidade de textos, a leitura influência na opinião do indivíduo e o tira do âmbito do senso comum.