Segundo uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio (Fecomércio) do Rio de Janeiro em setembro de 2015, 70% dos brasileiros não leram nenhum livro no ano de 2014, índice maior que em 2013, fato que preocupa especialistas e deixa claro que o brasileiro não tem prazer em ler. A primeira causa desse problema decorre da alfabetização tardia no Brasil, uma vez que, em grande parte da história, o país apresentou alta taxa de analfabetismo, e, atualmente, embora, a maioria dos brasileiros seja considerada alfabetizada, milhões de pessoas no país ocupam a posição de alfabetizados funcionais, ou seja, não demonstram capacidade de compreender textos simples e curtos, devido à educação de má qualidade que receberam nas escolas. Além disso, falta incentivo e exemplo por parte dos pais, pois, com o passar do tempo, perdeu-se o hábito de ler estórias para as crianças, por exemplo, já que tornou-se mais fácil deixa-las assistindo desenhos na televisão. Como resultado dessa prática, a criança cresce afastada dos benefícios que a leitura traz consigo, como, criatividade, conhecimento, maior capacidade cognitiva, entre outros. Contudo, a praticidade de baixar livros e revistas em dispositivos eletrônicos, como, celulares e "tablets", mostra-se favorável, visto que esse comportamento está sendo difundido na sociedade, principalmente, entre os jovens. Portanto, fica evidente que a falta de interesse pela leitura no Brasil é uma questão cultural, mas que pode ser modificada por intermédio de incentivos dos pais e das escolas. Para isso é necessário que pais e familiares estimulem a leitura desde a infância, lendo para as crianças. Da mesma forma, as escolas devem incentivar a leitura por meio de programas de pontuação, por exemplo, no qual a cada livro lido e resumido para o professor o aluno ganha pontos que, eventualmente, poderão ajuda-lo a obter notas no fim do semestre.