De acordo com o escritor Monteiro Lobato, ‘um país se faz com homens e livros’. Ou seja, uma nação que almeje desenvolvimento, deve formar jovens em cidadãos através da educação. E uma das formas mais eficientes de se obter conhecimento é com a leitura, que melhora o vocabulário e aumenta a criatividade do leitor. Porém, no Brasil, ainda falta incentivo para esta prática. Primeiramente, é válido destacar o porquê disto ser um problema. Segundo dados da Federação do Comércio, em 2014, mais da metade da população não leu sequer um livro. Assim, os cidadãos se tornam facilmente manipuláveis por políticos corruptos e pela mídia. Além disso, mantém-se o quadro de desigualdade socioeconômica no país, já que sem leitura e educação, é extremamente difícil para um cidadão aumentar sua renda. Nesse contexto, é imprescindível entender o que impede a resolução desse impasse. No Brasil, pela escassez de verba, os governantes são forçados a dar maior atenção a questões emergenciais como a saúde e acabam deixando a educação de lado Isso acontece também com a população, que com uma renda baixa, nem se quisesse poderia comprar livros. Fora isso, o fato de o Brasil ser o 8º país com mais analfabetos adultos segundo a UNESCO agrava a situação. Portanto, medidas são necessárias para resolver esta questão. Dessa forma, o governo precisa de estratégias para reduzir gastos, como cortar ministérios e reduzir o salário de políticos, para ter mais verbas para a educação. Assim, campanhas na televisão e no rádio, bem como palestras em escolas devem existir para estimular o hábito da leitura. Além disso, deve-se investir nas bibliotecas públicas, para que tenham mais livros e melhor infraestrutura, democratizando o acesso aos livros.