"O homem tem,por natureza,desejo de conhecer",a frase do notável filósofo Aristóteles justifica o incessante desejo da humanidade por novas descobertas.Ao longo da história,os livros foram um importante meio para obtenção de conhecimento.Contudo,o advento da Terceira Revolução Industrial trouxe consigo profundas transformações no âmbito das novas tecnologias,assim instrumentos antigos entraram em processos de desuso.Os livros e jornais impressos são exemplos disso,uma vez que não é incomum encontrar escolas que utilizam "tablets" e "notebooks" em detrimento dos materiais clássicos. A educação brasileira,desde seus primórdios,foi pautada na reprodução do conhecimentos e não no desenvolvimento do senso crítico particular,fato que corrobora com os pensamentos do filósofo brasileiro Gilberto Freyre,no qual indica que o saber sem um fim social é um saber de futilidades.A falta de estímulo pela leitura dentro das escolas reflete o atraso intelectual da população em relação à outros países. Por conseguinte,o conceito pitagórico de que é preciso educar a criança para que não seja necessário puni-la quando atingir a idade adulta permite estabelecer uma associação entre os problemas públicos,como a violência,e a criação dos jovens.A participação das famílias é fundamental para a formação do cidadão consciente,que contribui ativamente à sociedade,entretanto,nos dias atuais,seus ensinamentos são deficitários.O aprendizado com o hábito de ler foi substituído,maioritariamente,pela superexposição através das redes digitais e pelo vício nos aparelhos eletrônicos.A juventude não se interessa em conhecer o passado de seu país e entender suas mazelas,como Aluísio de Azevedo as expõem na obra O Cortiço,mas sim em acompanhar arduamente o cotidiano de celebridades.Portanto,produz-se,atualmente,uma geração acomodada,sem consciência social e inoperante diante dos problemas nacionais. Desse modo,percebe-se que a sociedade brasileira,de modo geral,valoriza superficialidades em lugar de assuntos com maior relevância e a escassez da leitura é a prova disso.Para que haja um crescimento educacional,as escolas precisam despertar o interesse nos livros desde os primeiros anos,com início nas obras infantis até chegar aos consagrados autores.Por meio de oficinas e grupos de interação,os alunos introduzirão novos meios para descobrimento de fatos novos e o tipo mais útil de entretenimento.Profissionais de sucesso também podem promover palestras nas instituições de ensino com o intuito de demonstrar o quanto a leitura contribuiu para seu crescimento pessoal e profissional.