No Brasil, o hábito de ler precisa ser melhor desenvolvido. Entende-se por leitura a capacidade individual de decodificação da linguagem escrita em determinado idioma. Ela pode, além disso, abranger textos não verbais. De acordo com o IBGE, cerca de um terço da população brasileira é considerada analfabeta funcional. Isso significa que embora o texto seja decodificado, não há compreensão da mensagem, o que revela um estímulo insuficiente à prática. Em função disso, a população se torna mais suscetível aos desacertos sociais, como as manobras políticas. Segundo a Constituição Federal de 1988, a educação é um direito social garantido. Uma das causas para o baixo hábito de ler dos brasileiros, mesmo entre os povos com alfabetização plena, é a ausência de incentivos. As dificuldades no acesso aos livros exemplificam os entraves em relação à leitura. Dessa forma, o desestímulo à leitura está aliado a aspectos culturais e políticos. Nesse sentido, espera-se que a representação pública promova esse hábito por meio de ações educacionais, campanhas publicitárias e criação de bibliotecas em zonas periféricas das cidades. Com isso, um ciclo de mudança iniciará, o qual textos informativos e o prazer estético da literatura mudará a leitura de mundo dos indivíduos.