Para Carlos Drummond de Andrade, a leitura é fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente está sede. Frase esta que se aplica ao atual cenário da leitura do povo brasileiro, os quais têm lido cada vez menos. Sabe-se que a leitura proporciona um universo imaginável. Desde a infância nos primeiros contatos, com os contos de fadas, compreendendo noções básicas de bem e mal, contribuindo para a formação da personalidade. Desenvolvendo, assim, a criatividade a partir de novas idéias e opiniões. Formando cidadãos com conhecimento de mundo e senso critico. Porem, não se deve esquecer que há falta estimulo para a leitura. Desde a influência dos pais, pesquisas revelam que em famílias de leitores, os filhos criam hábitos e encontram prazer em ler. Nas escolas faltam estabelecer, na maioria dos casos, que alunos leiam determinados livros por ano, não só para realizar avaliações, mas para adquirirem conhecimento para vida. Vale lembra que é existente paradigma, o acesso a livros e a taxa de analfabetismo. Grande parte das escolas publica apresenta bibliotecas insuficientes ou ate mesmo não a possui. Também, o baixo numero de leitores se deve ao fato de o país ter começado uma alfabetização tardia, e não ter sido efetivado o processo. Urge, portanto, que haja estímulos para a leitura, seja na família e escola, pois como disse Mario Quintana, os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem. Faz-se necessário que o Governo Federal invista em biblioteca para que todos possam ter acesso a livros, e também crie políticas de médio e longo prazo para efetivar o processo de alfabetização. Poderá ONGs auxiliar nesse processo.