A leitura no Brasil representa o processo de educação da população, visto que, começa na alfabetização nas escolas e, posteriormente na introdução de livros para representar conhecimentos didáticos. Por outro lado, grande parte das pessoas não consideram a pratica da leitura como lazer, de forma que preferem não só praticar esporte, assistir televisão, mas também acessar à internet para passarem o tempo. No Brasil, com o uso das redes sociais e acesso rápido a informações, os livros passaram a ocupar uma segunda opção como fonte conhecimento. Em 2014 a Associação Comercial do Rio de Janeiro- Fecomércio/RJ revelou por meio da pesquisa “Hábitos de lazer cultural do brasileiro” que, naquele ano, sete em cada dez brasileiros não leram nenhum livro. Enquanto, o uso das redes sociais tem aumentado gradativamente como mostra a mídia com investimentos nesse meio de comunicação. Certa vez, Ziraldo Alves Pinto, importante cartunista e cronista brasileiro, apontou que ler é melhor do que estudar. De fato, estudar muito não leva necessariamente ao hábito da leitura uma vez que, nas escolas os livros cobrados são didáticos ou obras literárias sendo parte do currículo escolar. Desse modo, os livros lidos não apresentam diversidade de gêneros para o leitor, tornando a leitura uma prática obrigatória, sendo mecânica para os estudos e distante no lazer da grande maioria dos alunos. Portando, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com o Ministério da Educação, o governo deve investir em campanhas para estimular o interesse dos alunos pelos livros, promovendo olímpiadas de conhecimento literário, que funcionaria como competição entre alunos, oferecendo premiações de obras literárias e medalhas. Com isso, o interesse à leitura estaria no cotidiano dos jovens.