Certa vez, o educador Paulo Freire disse:" se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Certamente, para o Brasil atingir o patamar de país desenvolvido, o ensino de qualidade deve ser um dos elementos fundamentais. Nesse sentido, a utilização de tecnologias nas escolas é benéfica aos indivíduos e, consequentemente, ao país. Com efeito, o diálogo entre povo e governo é a medida que se impõe. Em primeiro lugar, tais recursos auxiliam no desenvolvimento intelectual. Segundo a Biologia, os seres vivos são moldados conforme o DNA deles mais os estímulos do ambiente- conceito conhecido como fenótipo. Nesse prisma, o indivíduo, ao utilizar materiais eletrônicos nas escolas, como tablets e smartphones, irão influenciar a formação de sinapses nervosas entre neurônios, permitindo a passagem do impulso nervoso. Logo, é necessário a distribuição desses equipamentos nas escolas brasileiras. Outrossim, a tecnologia contribui para a democratização da informação. Conforme Marshall McLuhan- teórico da comunicação-, o desenvolvimento tecnológico resultaria na maior aproximação entre diferentes povos, e a humanidade caminharia para um estágio de aldeia global. De fato, hoje, o estudante, com alguns toques no mouse, pode se informar sobre qualquer acontecimento no planeta e, assim, construir uma opinião crítica segundo o ocorrido. Então, os meios para esse acesso devem ser ampliados, a fim de completar a formação cidadã. Fica claro, portanto, que usufruir da modernidade, no âmbito escolar, ajuda os alunos. Assim, o Governo Federal, através do Ministério da Educação, deve destinar uma porcentagem do lucro das commodities brasileiras para comprar os aparelhos didáticos, como realizar a manutenção destes. Com essas medidas, o pilar de transformação da sociedade, segundo Paulo Freire, ficará mais próximo da realidade.