A intensificação da globalização e a invenção do computador após a III revolução industrial geraram confortos proporcionados pelas novas tecnologias as quais o homem não consegue mais viver sem. Nesse sentido, uma grande vantagem ocasionada pelo uso da tecnologia na educação brasileira é o aumento no desempenho escolar. Entretanto, deve-se tomar cuidado com a acentuação da exclusão social. Sabe-se que a melhoria no desempenho escolar é ocasionado pela maior concretização do conteúdo na memória do estudante. Uma matéria do G1 baseada no livro Por que os alunos não gostam da escola?, do renomado psicologo Daniel T. Willingham, comprovou que pessoas as quais aprendem qualquer conteúdo através do uso de sons, imagens e vídeos tendem a desenvolver uma memória de longo prazo e um pensamento crítico mais aguçado do que aqueles que somente aprenderam o mesmo conteúdo pelas explicações e anotações do professor. Tablets, Celulares e notebooks podem não só aumentar o interesse do aluno em sala de aula mas também elevar o pensamento crítico do mesmo, ao passo que são detentores de diversos recursos didáticos. No entanto, há o risco da expansão da exclusão social, uma vez que, na medida que uma parcela da população se beneficia das qualidades da tecnologia nas escolas particulares, a parte esta que não se prover desses recursos, em geral, estudantes de colégios públicos, ficará ainda mais atrasada. É, então, preciso que não haja uma disparidade quantitativa da tecnologia entre os que podem ter comprando tais recursos e os que devem ter por intermédio do Estado. Para que a tecnologia, portanto, seja aplicada de uma maneira adequada, o Governo deve incentivar e investir nesse facilitador do ensino por meio da criação de um programa que vise a distribuição igualitária da tecnologia, atendendo, primordialmente, ao percentual mais necessitado do povo. Esses programas devem oferecer aos professores da rede pública um treinamento para que tais recursos sejam bem aplicados. A fim de reerguer a igualde no âmbito educacional no Brasil ao construir novos métodos de ensino e melhores didáticas.