"O importante não é viver, mas viver bem." De acordo com Platão a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para os indivíduos que não tem acesso ao uso da tecnologia na educação, que diante dos desafios impostos pela falta de investimentos do governo, apenas vivem, não obrigatoriamente bem, já que, baseando-se em Immanuel Kant, o ser humano é fruto da educação. É indiscutível que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Parafraseando Gandhi, aquilo que se faz no presente determina o futuro. Por conseguinte é de extrema importância atentar-se aos perigos oferecidos do uso da tecnologia voltado para a educação, como o cyberbullying, que é uma problemática bastante atual nos âmbitos escolares Brasil à dentro. Outrossim, vale salientar que a tecnologia está por toda parte nos dias atuais, e com efeito é um grande aliado a educação, porém deve-se ter cuidado para que essa ferramente não seja utilizada de forma negativa no contexto educacional. Além disso, o governo deve tornar acessível essa ferramenta para jovens de todas as classes, proporcionando uma equidade de oportunidades. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem um mundo melhor. Destarte, a família deve ser orientada por professores e psicólogos para ficarem atentos ao uso da tecnologia por seus filhos fora da escola, promovendo assim a prevenção de episódios de cyberbullying. Ademais, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas pessoas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação deve instituir palestras nas escolas, ministradas por psicólogos, que discutam os perigos do uso inadequado da tecnologia, além também, de investir mais em educação para que haja uma melhoria na qualidade e oportunidades para aqueles que não tem condições, a fim de que a realidade mude, em que só assim as pessoas não viverão, mas viverão bem.