Segundo Lavoisier, pai da química moderna, “na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Em paralelo a esse pensamento, o uso da tecnologia na educação pode transformar a vida dos estudantes brasileiros com as inúmeras vantagens proporcionadas por aquela primeira. Primeiramente, vale salientar que, atualmente, a internet é um universo em que o aluno já nasce inserido nele, e não há como negar que a maneira de ministrar aulas, nas escolas públicas brasileiras, é atrasada. Por isso, quando a tecnologia é aliada à educação as vantagens são grandes como aguçar o senso crítico na busca por conhecimento, tendo em vista que a internet possui um arcabouço de informações, o que, consequentemente, incentiva o desenvolvimento tecno-científico, visto que muitos estudantes têm anseios por desenvolver projetos, porém falta estrutura. Além do mais, a aliança entre tecnologia e educação torna o aprendizado mais didático, haja vista que o conteúdo disponibilizado na íntegra é vasto, podendo o aluno identificar-se com as aulas em vídeos que mais lhe cativarem como o youtube, um site que dispõe de vídeos com os mais variados conteúdos, e as plataformas educacionais. Conforme a pesquisa realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, 70% dos jovens brasileiros usam a internet como auxílio da aprendizagem, o que significa que as vantagens de um aprendizado mais diversificado são reais e se faz inteiramente presente na vida dos discentes. Entretanto, como uma via de mão dupla, a internet, também, dispõe de conteúdos que podem ser usados para fins maquiavélicos, tais como a disseminação da violência com o ciberbullying e a propagação de notícias falsas. Com isso, deve-se criar um elo entre alunos, tecnologia e educação, para que os fins do aprendizado sejam justificados por meios lícitos e finalidades benéficas. Dessa forma, o Ministério da Educação deve investir, portanto, em materiais tecnológicos como tablets, computadores e leitores eletrônicos, bem como a criação de laboratórios de tecnologia nas escolas públicas, por meio de erários na compra dos materiais, construção e melhoramento da infraestrutura das escolas e capacitação dos professores aos novos meios eletrônicos, com o objetivo de criar gerações mais desenvolvidas e sem antolhos que limitem a plena formação. Por fim, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve delimitar o acesso do aluno em sites e aplicativos não recomendados ao publico educacional, por intermédio da conscientização feita pelo professor ao aluno e posterior restrição ao acesso, afim de que os fins não sejam perdidos, mas transformados em vantagens aos estudantes brasileiros.