A revolução técnico-científica-informacional proporcionou tecnologias educacionais que possibilitam o maior aprendizado. Contudo, as escolas brasileiras permanecem, em sua maioria, sem infraestrutura tecnológica; elas utilizam o modelo tradicional de ensino, composto por lousa, giz e voz para promover uma aula tediosa e com baixo interesse do aluno, fatores que contribuem para evasão escolar e a má formação crítica do indivíduo. O abandono escolar é a principal causa da criminalidade e seu maior rival é a curiosidade. Pesquisas recentes constataram que sete a cada dez jovens acreditam ter mais facilidade no aprendizado quando há interação digital. Com isso, lousas interativas, computadores e projetos escolares internos, como desenvolver jogos ou empresas fictícias, despertarão o interesse do estudante. Segundo Immanuel Kant “o homem é aquilo que a educação faz dele”, consequentemente, o mundo também. Assim, a modernização do modelo tradicional de ensino viabiliza uma formação crítica sobre a sociedade e seus problemas a serem solucionados. A fuga do modelo tradicional dar-se-á pela democratização das ferramentas educacionais em escolas públicas e privadas por meio de incentivos fiscais do Governo Federal aos professores, saída válida para aquisição da tecnologia. Destarte, medidas devem ser tomadas. Cabe ao Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação suprir a deficiência estrutural tecnológica em salas de aula, por meio de bolsas aos professores para adquirirem o material didático, e a estes, a lecionarem com criatividade a fim de despertarem o interesse do aluno, por meio de projetos de extensão, exemplos reais, aulas experimentais e dinâmicas, proporcionando uma formação crítica e de alta qualidade, pois se o Brasil é o país da natureza, a educação é a melhor semente para seu crescimento.