O avanço da tecnologia é um principal fator a favorecer a globalização, porque passou a levar informações, pensamentos e acontecimentos em tempo real a todo o globo, promovendo a integração em apenas alguns cliques. Esse avanço passou a guiar todo o comportamento sócio cultural de cada indivíduo, trazendo a ideia de que estar conectado é algo obrigatório, uma necessidade exacerbada de estar informado. Essa necessidade passou a afetar ambientes escolares de forma que leis foram criadas para evitar o uso de celulares nesses locais, mas, ainda assim, não conseguiram contê-lo. Desta forma, conciliar a tecnologia e os ambientes escolares seria ideal para torna-los aliados ao aprendizado e o desenvolvimento. Cada geração presenciou um pouco de desenvolvimento na tecnologia, alguns presenciaram o surgimento de rádios, outros televisões ou computadores, cada um desses marcando gerações sem causar prejuízos ou danos, mas promovendo integrações culturais em cada época. Logo, a tecnologia do século XXI não pode ser considerada apenas um meio negativo, mas algo a ser adaptado a essa geração para que possa ser usado com segurança e qualidade. De acordo com uma pesquisa do jornal BBC, a tecnologia quando usada na educação agrega valor as aulas, maximizando a qualidade de ensino e provocando aos alunos a vontade de desenvolver o que aprendem. Ou seja, é possível conciliar o uso de smartphones em escolas e ainda tornar o aprendizado em algo atrativo, desprendendo-se de didáticas antigas que continham apenas o uso de quadros negros e livros didáticos. Um exemplo desse funcionamento aconteceu em uma área rural na Colômbia em que alunos ganharam tablets e receberam a tarefa de elaborar um projeto de proteção à bacia hídrica local e analisar amostras de solos. Existem muitos exemplos positivos de o quanto a tecnologia pode afetar positivamente as escolas, mas com uma ressalva: existir portais online que disponibilizem informações e conteúdos que possam ser utilizados em aulas e em casa. No Brasil, existem portais privados de ensino que disponibilizam conteúdos em vídeos e slides que podem ser acessados de quaisquer dispositivos e lugares. O ministério da educação também deveria investir em plataformas digitais que disponibilizassem conteúdos informativos e educacionais que pudessem ser acessados em todo o país e fossem úteis aos alunos de escolas particulares ou públicas e aos professores como forma de adicionar mais dados às aulas.