Funcionando conforme a primeira lei de Newton, que nos afirma que “um corpo tende a permanecer em seu movimento, até que uma força suficiente aja sobre ele, mudando-o de percurso”, o uso da tecnologia na educação brasileira avança em passos pouco crescentes, já que o despreparo dos professores a essa nova forma de educar e a falta de equipamentos apropriados nas escolas são forças que ajudam com que o trajeto do sucesso mude para o de decadência. Segundo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, logo, conclui-se que os professores, principais mediadores no acesso a essa educação, precisam preparar seus alunos para os desafios desse mundo globalizado. Mas isso não acontece, pois, na prática, os educadores não adaptam-se às novas tecnologias que influenciam os seus educandos, tendo em vista que, na sua carreira universitária, não foram preparados a usar esses métodos para o ensino regular, colaborando com a mudança de percurso do sucesso á decadência. Juntamente com isso, os recursos nas escolas públicas para investir em material adequado, a fim de aproximar os alunos a essa nova realidade educacional, não surgem, pois, muitas vezes, são barrados por necessidades julgadas mais importantes pela instituição, como reparos na infraestrutura. Assim, os jovens estudantes ficam sem um norte de como seguir em frente de forma correta e promover mudanças plausíveis na sociedade em que vive, pois, como afirmou Steve Jobs, “a tecnologia move o mundo”, logo, quem não acompanha, vive de forma decadente. Portanto, é notória a necessidade de uma tomada de medidas para levar à extinção essas forças atuantes no percurso do sucesso. As universidades devem incluir na sua grade curricular disciplinas de didática voltada ao uso de tecnologia para discutirem e pesquisarem formas eficazes de como incluir esses novos métodos em sala de aula. Já as escolas necessitam que o governo crie parcerias com empresas que produzam materiais tecnológicos para fornecer o amparo aos alunos nesse novo estilo educacional. Dessa forma, o trajeto do uso da tecnologia na educação não sofrerá mais desvios.