Desde a transformação dos meios de produção pós Revolução Industrial, em que começou o processo de êxodo rural e especialização do trabalho, cada vez mais é necessário que às pessoas desenvolvam capacidades específicas para se inserirem no mercado de trabalho, que se dá através da educação. As tecnologias nas instituições de ensino no Brasil vem como necessidade tanto para apoiar no processo de aprendizagem, quanto para fazerem parte dele. Primeiramente, o processo tradicional de ensino exige um meio de comunicação, que pode dificultar o acesso a alguns tipos de disciplinas e conteúdos, uma vez que nem todas as pessoas tem meios para prover isso. As tecnologias permitem a acessibilidade, quebrando barreiras geográficas, num país tão grande quanto o Brasil. Uma pessoa que tenha algum tipo de necessidade específica não necessariamente precisa mais se deslocar para ter um atendimento a essa demanda, por exemplo, pessoas com deficiência que moram no interior. Isso se estende para qualquer um, fazer um curso através da internet que seria quase impossível realizar presencialmente, seja por baixa demanda ou outra motivação qualquer, é uma possibilidade. Também, a tecnologia permite um aprendizado prático. Se um aluno não tem condições de experimentar misturas químicas, por exemplo, um programa de computador pode prover essa prática a turma inteira, bastando um laboratório de informática. Essa prática incentiva que o aluno busque o conhecimento, ao invés de acompanhar um processo que pode ser confuso, baseado em livro, quadro negro e prova teórica. O aluno se torna menos dependente de terceiros, cada vez mais inserido em um método científico de fato. A tecnologia é uma importante ferramenta de inclusão dos jovens e adultos na sociedade, que precisa ser disponibilizada nas escolas e na sociedade. Embora o Ministério da Educação e as secretárias estaduais em grande maioria já incentivem, é nítido a precariedade que isso se encontra em comparação a sistemas educacionais internacionais referências, como no Japão. A lógica é que um profissional de ponta precise passar por uma educação de ponta. Sendo assim, cabe a sociedade quebrar o paradigma de que um computador ou celular só serve para redes sociais e jogos, assim como, as instituições de ensino se adaptarem a formatos modernos de ensino, que comprovadamente, formam pessoas mais incentivadas a ciência.