As aulas mais dinâmicas, a redução da evasão escolar e a inclusão de diferentes alunos. Assim se concebem algumas das vantagens do uso da tecnologia na educação no Brasil. Se, por um lado, a Constituição Federal de 1988 tem como garantia a isonomia do acesso à educação, por outro, parte dos estudantes não tem acesso aos meios tecnológicos, o que rompe com o direito pleno das técnicas de aprendizagem. Nessa dinâmica, cabe a análise de duas vertentes sobre essa questão: a tecnologia como mediadora e a diminuição do sistema decoreba. Nos anos da Segunda Guerra Mundial, houve um elevado número de soldados mortos ou feridos e também prejuízos territoriais. Mas, esse período não contribuiu somente, de forma negativa, aos países envolvidos, pois também proporcionou avanços no que diz respeito às tecnologias, o que modificou vários aspectos na sociedade. Nesse cenário, o processo educacional também se diferenciou, com o decorrer dos anos, em vários países e inclusive no Brasil incluíram, na grade curricular, o uso de aparelhos eletrônicos. Se, por um lado, por meio da tecnologia, associada às redes sociais, promove o isolamento social, por outro, o uso dos jogos educativos e as aulas com vídeos contribui na interação entre os alunos com os professores. No mesmo viés, nas cláusulas da Constituição Federal está previsto que a escola deve preparar o aluno para a inserção no mercado de trabalho, o que é incompatível no cotidiano, pois como o cantor Gabriel, O pensador descreve em sua música “Estudo errado”, os alunos brasileiros estão inclusos em um sistema educacional repleto de decorebas. Nesse contexto, uma das formas de romper com as decorebas dentro das disciplinas é por meio da utilização da tecnologia, como no uso de computadores na exibição de vídeos sobre o funcionamento do processo de respiração celular, ao invés do professor estimular a memorização, sem o real entendimento do conteúdo. Isso contribui com o aumento no interesse, por parte dos estudantes, pelos conteúdos escolares. Em razão disso, é necessário que a diretoria das escolas realize reuniões junto com os professores sobre a divulgação de panfletos e na venda de ingressos dos campeonatos esportivos estudantis, promovidos pelas escolas, com a intenção de reverter à renda do evento para a compra de aparelhos tecnológicos, com o intuito de proporcionar uma aprendizagem mais produtiva aos alunos. A fim de que essa ação seja melhor implementada deve ter cursos bimestrais direcionados aos professores sobre como utilizar a tecnologia no meio educacional.