No contexto pós-Revolução Industrial, a pioneira Inglaterra mostrou, desde o século XVIII, que o desenvolvimento da indústria e altera as relações da humanidade com a máquina. Nesse sentido de evolução, nota-se o surgimento da tecnologia, que tem se relacionado com a atividade cotidiana do ser humano e, em muitos casos, gerando vantagens, como o caso desenvolvimento de transgênicos que poderiam erradicar a fome mundial, se bem administrados. Entretanto, no cenário escolar brasileiro parece que essas melhorias não existem, algo que deve ser mudado. Em primeiro lugar, percebe-se que ainda existem escolas que não têm computadores ou mesmo acesso à internet no Brasil. Segundo a ONG “Todos pela educação”, isso se comprova com um levantamento que mostrou que, em 2014, aproximadamente 50% das escolas públicas não tinham computador para uso individual do aluno. O estudo ainda informa que, dessas unidades, 50% não tinham acesso internet. Esse dado é alarmante pois, em um mundo tão conectado, é função do Estado acompanhar a modernização da tecnologia e garantir isso para os alunos. Outrossim, é interessante notar que o ambiente de sala de aula não acompanhou toda a “era de informação”, o que afirma a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna. Segundo ela, “o Brasil ainda tem uma escola do século XIX, professores do século XX e alunos do século XXI”. Isso é percebido pois o ambiente com lousa e carteiras é o mesmo do passado, os professores não sabem lidar com a tecnologia e a veem como distração, muitas vezes proibindo o “smartphone” em sala e os alunos, nascidos no momento da inovação, acham as aulas chatas. Tudo isso leva a defasagem estudantil, situações que não aproveitam as vantagens da tecnologia. Fica claro, portanto, que as melhorias da tecnologia não estão sendo aproveitadas na escola e algumas medidas devem ser tomadas para resolver isso. A princípio, o MEC (Ministério da Educação) deve disponibilizar computadores, “notebooks” e “tablets” para uso individual dos alunos, com internet de qualidade e “wi-fi” na escola, com o objetivo de incorporar a tecnologia nesse espaço. O MEC deve, ainda, manter um profissional de informática em cada unidade e modernizar a sala de aula com projetores, além de fornecer treinamento para os professores utilizarem esse equipamento. Por fim, a família deve dar os valores necessários para que os alunos cuidem desse material e o mantenham em bom estado para os próximos estudantes. Dessa forma a Revolução Industrial terá alcançado a escola e essa desfrutará das vantagens da tecnologia.