Título da redação:

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Proposta: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 23/02/2016

Com a criação da Constituição de 88, após o período conhecido como Ditadura Militar, estabeleceu-se como direito fundamental do brasileiro o acesso à educação. Contudo, a ineficiência do governo fez com que as camadas mais humildes não obtivessem acesso aos maiores graus de qualificação. Frente a esse impasse, foram criadas nos últimos anos políticas públicas que visam transformar esta realidade, fornecendo ao jovem desfavorecido nova perspectiva. A maior conquista popular atribuída a essa geração é o sistema de cotas. Objetivando expandir a universidade pública a todas as camadas sociais, ele reserva 50% das vagas a grupos marginalizados econômico-culturalmente. No entanto, há alguns anos era pouco provável encontrar a atual diversidade presente nesses centros, pois a educação básica pública não prepara os estudantes para que possam competir de forma justa com os alunos provenientes do ensino básico privado, o que permitia às classes mais abastadas o domínio sobre as melhores instituições do país. Em junção a isso, é importante ressaltar a criação de programas como Prouni e Fies. O primeiro concede bolsas a alunos oriundos de escolas publicas para acesso ao ensino superior privado, já o segundo oferece financiamento a juros baixos permitindo pagamento posterior à conclusão do curso. Em suma, infere-se que para a construção de uma sociedade mais justa, é necessário fornecer a todos os cidadãos o acesso à educação como base para formação individual plena. Para que se alcance este objetivo, é importante que o estado, em união as politicas publicas já adotadas, promova o avanço do ensino básico por meio de maiores investimentos em infraestrutura e formação –dinâmica e continuada- a professores. Somente desta forma as cotas deixarão e ser uma necessidade social e farão parte da história do avanço educacional brasileiro. Pois de fato, é como dizia Paulo Freire: “se a educação sozinha não transforma uma sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.