Desde a Terceira revolução Industrial até os dias de hoje, o meio de produção e desenvolvimento da economia é conhecido como: “Meio Técnico Científico Informacional”. Porque agora, a ciência e a informação se tornaram peças fundamentais para a ascensão de uma nação. Dessa forma, é facilmente observado que grandes potências possuem altos investimentos na educação de ensino superior. E para não ficar para trás, a partir do final do século XX, o Brasil vem aumentando a aplicação de dinheiro nessa área e desenvolvido políticas públicas de incentivo para a ingressão nas IES. SISU, PROUNI, FIES e o sistema de cotas, são exemplos dessas políticas para gerar acesso, equidade e expansão do ensino. O Sistema de Seleção Unificado (SISU), no qual o Ministério da Educação (MEC) oferece vagas em instituições públicas, para indivíduos de todo o Brasil que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e alcançaram as melhores notas, é o mais utilizado atualmente. O PROUNI e o FIES são para instituições privadas. O primeiro oferece bolsas integrais ou parciais para estudantes que cursaram o ensino médio por completo nas escolas públicas, ou que foram bolsistas em particulares. E o segundo, é um Financiamento Estudantil (FIES), que paga as mensalidades para pessoas com renda familiar até 3 salários mínimos, e depois exige o dinheiro com juros. E o sistema de cotas raciais e sociais, é para aumentar a igualdade. Visto que havia uma predominância de ricos e brancos tanto nas universidades públicas quanto particulares. E este sistema veio para promover equidade, reservando metade das vagas nas IES para alunos que cursaram escolas públicas e se declaram negros, pardos ou indígenas. Em razão de que chegam em desvantagem nos sistemas de seleções, devido a péssima qualidade de ensino nas escolas públicas. O Brasil está em um déficit muito grande com a educação, apenas 30% dos jovens brasileiros estão cursando uma faculdade. Porém não se deve ignorar e deixar de aplaudir o que já foi conquistado. Em uma década, o investimento nas políticas públicas de incentivo à educação de ensino superior, dobrou. E apesar da falta que esse capital faz, todo o dinheiro investido em educação é refletido no aumento do PIB, o que faz o Brasil crescer e desenvolver. Logo, o governo deve continuar promovendo oportunidade para todos. Dando Acesso, equidade e expansão às áreas do saber, da pesquisa e da ciência no Brasil. Aplicando mais incentivos financeiros para o estudo e aumentando as vagas nas universidades. Pois todo riqueza, destinado à educação, gera mais riqueza.