Em 1888 era assinada a lei Áurea, a qual abolia a escravidão. Contudo, não houve nenhuma ação para socializar os então, ex-escravos. Hoje, a situação é um pouco diferente, a desigualdade e abandono da população negra e pobre ainda persistem, facilmente observada nas universidades, mas políticas de inclusão existem, as quais se mostraram necessárias e divergem opiniões. Diante dos baixos números de negros e pardos nas universidades brasileiras, o governo viu as ações afirmativas, já então aplicadas na década de 70 nos Estados Unidos, como alternativa de democratização do ensino. Entretanto, a tentativa de democratização com as cotas raciais falharam, pois as mesmas criam divergências entre a população pobre, incluindo pardos e brancos que fazem parte do estrato social favorecidos pelas cotas sociais. Todavia, se as cotas raciais falharam, as sociais deram grande avanço na tentativa de igualdade das camadas nas universidades, no qual os números de pardos e negros que consistem na maioria pobre do país saltaram de 2,2% para 11% e de 1,8% para 8,8 respectivamente. Porém, as cotas sociais também encontram resistências devido a divisão de vagas nas universidades que é de 50% para as camadas populares, no entanto as ações afirmativas criaram projetos sociais como Sisu e ProUni que favorecem tanto a camada popular quanto a camada mais abastada financeiramente. Portanto, levando-se em conta que as políticas de inclusão são medidas provisórias, faz-se necessário que o Estado, mas especificamente a Câmara dos Deputados que representam a população projete leis para melhorar a educação de base, procedendo então investimentos na estruturação e qualificação das escolas públicas que correspondem 80% dos estudantes brasileiros segundo dados do Pnad(Pesquisa nacional por amostra de domicílios), para que assim não seja necessária o uso das ações e a desigualdade seja a minima possível.