A expansão do ensino superior no Brasil se deu e 1808 com a implantação da Faculdade de Cirurgia da Bahia por Dom Joao VI,na ocasião de sua chegada ao país e no anseio de desevolver a região. Ao contrário daquela época, onde o acesso ao ensino era marjoritariamente destinado às elites, o Brasil hodierno se propõe a oferecer educação para todos. Entretando, a educação superior enfrenta o problema da inclusão das minorias- grupos em desvantagem social- e da mercantilização do ensino. Em primeiro plano, deve-se considerar o contexto histórico em que se deu a formação da sociedade brasileira. As disparidades econômicas, etnico-raciais e a presença de dominante e dominados sao fatores que acompanham a história do país. De fato, a implantação de políticas afirmativas e programas de integração -como por exemplo: as cotas raciais e socias, o SISU (sistema de seleção unificada), Prouni (programa universidade para todos)- possibilitaram uma melhora significativa no ingresso ao ensino superior, principamente da parcela mais vulnerável da população. De acordo com o MEC, de 2012 a 2015, a lei de cotas garantiu o acesso de cerca de 150 mil negros nas universidades públicas aumentando o percentual de 2% para 9%. Por outro lado, vale salientar a mercantilização das escolas superiores, onde as instituições de ensino agem como empresas, tratando o diploma como mercadoria e em constante busca do lucro. Dessa forma, ocorre a massificação dos diplomados em detrimento à qualidade do ensino, seja pela desqualificação do professores, quanto pelo despreparo dos alunos, causando assim outra problemática: a chegada de profissionais despreparados no mercado de trabalho. Diante o exposto, torna-se evidente que , apesar dos avanços já existentes no sistema educacional do Brasil, o progresso não pode estagnar. Para tal objetivo, medidas devem ser adotadas pelo Governo. Primeiramente com investimentos no ensino médio, melhorando a infraestrutura e qualificação do educadores, dessa forma, os estudantes chegarão ao ensino superior devidamente preparados. As intituições de ensino também devem receber atenção especial, com devida estrutura, qualidade de ensino e número de vagas suficientes para a demanda. Dessa forma, o ensino superior brasileiro crescerá cada vez mais, em uma progressão aritmética crescente.