A implantação de cotas para o ingresso em universidades possibilitou que pessoas carentes, pardos e negros obtivessem maiores oportunidades para a ascensão social. O problema é que há uma certa oposição às cotas, pessoas alegam que elas criam uma situação desigual no ingresso e contribuem para a discriminação, mesmo que de forma indireta. Em uma pesquisa pública feita pela Revista de São Paulo mostrou que cerca de 40% dos noventa e sete entrevistados diziam que as cotas colocavam jovens carentes e de classes mais altas em situação desigual. Mas não é o que ocorre na prática, geralmente essa parcela de jovens carentes não possuem as mesmas oportunidades que os independentes de renda, pois, é quase impossível que uma pessoa carente tenha acesso a uma escola particular, cursos preparatórios para vestibulares e Enem, fato que os deixam incapazes de competir contra classes mais altas pela mesma vaga. O político Jair Bolsonaro já deixou claro diversas vezes a sua oposição em relação às cotas, principalmente as raciais, levando a entender que elas colocam o próprio negro como um ser inferior, mas essa análise feita por ele e por diversas outras pessoas, na maioria das vezes, não levam em conta a situação social em que os negros estiveram desde sua chegada durante a colonização. Essas pessoas Ignoram o fato de que mais de 50% da população brasileira é composta por negros e somente 17% deles estão entre os mais ricos do país. Com a presença das cotas esses números podem mudar. A adoção de políticas de incentivo a entrada de negros e pardos carentes nas universidades contribuiu para a melhoria de vida dessas pessoas, o problema é que ainda existem diversos civis se opondo a esse método. Portanto, é necessário que o Ministério da Educação faça campanhas publicitárias conscientizando a população da necessidade e finalidade das cotas, esclarecendo e até mesmo mudando opiniões a respeito, pois, quem necessita de cotas sabe a sua importância para o ingresso na faculdade, além disso, é de grande necessidade que elas continuem existentes nas universidades, fato que pode ser incentivado monetariamente pelo Governo Federal. Dessa forma, é possível mudar opiniões a respeito dos sistemas de cotas e aumentar o número de negros e pardos, carentes, nas instituições de cursos superiores.