Partindo do pressuposto de que por condições históricas, negros e pardos tem menos chances de ser educarem profissionalmente, o Estado tomou medidas cabíveis a fim de diminuir essa desigualdade. Desse modo, acarretou uma insatisfação nos demais estudantes pelo fato de ser injusto reservar vagas distinguindo pela cor ou etnia, e não pelo mérito. De fato, fazendo uma alusão histórica, desde a abolição da escravatura no Brasil, em 1888, não houve nenhuma política de inserção dos negros, tanto na sociedade quanto na escolaridade. Assim, as cotas tem como princípio remediar esse fato, visto que tais candidatos tiveram chances desiguais. Sendo assim, o projeto tem alcançado os objetivos, pelo fato de que em 1997 apenas 2% de negros entre 18 e 24 cursavam um curso de graduação no Brasil, e, em 2013 o número subiu para quase 9%, segundo levantamento do MEC. Entretanto, o fato de privilegiar uma pessoas em detrimento somente pelo fato da cor da pele gera um discurso de ódio, racismo reverso. Além disso, a exclusão de distinguir por método tende a reduzir a qualidade de ensino nas faculdades. Contudo, o meio mais viável para solucionar esse debate é o Estado investir mais em um ensino público de qualidade e aumentar o número de vagas no ensino superior para garantir o acesso de mais estudantes. Outra proposta que pode ser analisada é a de reservar vagas de acordo com a classe social do candidato e não pela etnia ou raça.