"Todo homem luta com mais braveza por seus interesses que por seus direitos". A frase do líder político Napoleão Bonaparte deixa nítida a cultura do comodismo que perpetua-se a cada geração. Dessa forma é válido analisar a qualidade da educação brasileira nas escolas públicas. Pois, aumentar um percentual "x" a notas obtidas, em exames vestibulares, não retira do indivíduo as deficiências adquiridas ao longo do ciclo escolar. É importante pontuar, de inicio, o que está escrito no artigo 205 da Constituição Federal,1988: "A educação é um direito de todos e um dever do estado e da família, será promovida e incentivada com colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa...".Logo, se a educação é ofertada de forma 'plena' não existe razão para qualquer bonificação. Entende-se, portanto, que o alunado está preparado para concorrer, de forma igualitária, uma boa colocação no ensino superior. Uma sociedade que aceita concessão de bônus não está lutando, de fato, por seus direitos! Concordar com esse expoente é o mesmo que viver em uma eterna corda bamba. Já que, a qualquer momento -talvez na graduação ou no campo de trabalho- às dificuldades tendem a aparecer -sejam elas pela pobreza, preconceito racial ou aprendizado ineficiente. Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para estagnar o uso de cotas educacionais. Deve-se, por parte do Governo Federal -Ministério da Educacao- adjunto com governos estaduais e municipais - Secretária de Educacao- implantar modificações no atual sistema educacional. Priorizando histórico de notas e consultando a opinião dos professores a respeito das condutas e aptidões dos estudantes.concientizar os pais a participarem da vida escolar dos filhos ( cobrando deveres,frequência escolar e participação nas reuniões de pais e mestres). Medidas como essas possibilitarão acesso ao ensino superior por competência absoluta e não por desigualdades.